quarta-feira, 30 de abril de 2008

Aprofundar o processo de Bolonha

O Conselho de Ministros aprovou hoje um decreto-lei que, ... de aprofundamento ou afundamento ?!

2 comentários:

NP66 disse...

Educação/Ensino/Formação "à la carte"?

João Orvalho disse...

Talvez seja, meu caro NP. Desconfio de regimes de maior flexibilidade quando nas IES já há algumas boas práticas nas disciplinas avulsas ou isoladas, regime parcial (há muitos regulamentos que o enquadram), etc. Simplificar é dar mais autonomia e interferir menos - menos estado - e contratualizar plurianualmente. Também leio que as IES podem ter menos receitas próprias. Quanto à simplificação e desburocratização nos procedimentos de "autorização de funcionamento de cursos e de alteração de planos de estudos.", deve ser para os politécnicos, pois, as universidades há muito que têm este regime.
Enfim, é para ganhar tempo e obscurecer o atraso no funcionamento da agência de avaliação e acreditação.
Interessante são os "indicadores objectivos sobre a evolução dos processos de ensino e aprendizagem." As métricas são regulamentadas posteriormente. Quanto aos processos, todos sabemos que são iguais aos de há 34 anos, excepto no que diz respeito ao maior número de alunos por turma, a materiais na web, a mais telemóveis na sala de aula, a maiores taxas de sucesso, a mais alunos com idade superior a 23 anos e a muitas mais novas oportunidades.
Está tudo dito!