No início do presente mês, Outubro, participei no fórum “Local Government e-Leader’s”, promovido pela CISCO e a acolhido na cidade do Porto. Este, tinha como tema “Connected Cities 2.0”. Aqui, autoridades locais, nacionais e estrangeiras, partilharam as suas experiências envolvendo especialistas de empresas e do ensino superior, de forma a acelerar os seus processos de e-transformação.
A cidade do Porto mostra-nos em outdoors e muppies a sua campanha “EM CASA TUDO SE RESOLVE”. Com um fundo verde e um par de pantufas, passam e fazem “jus” à mensagem do inovador serviço de atendimento online no sítio www.cm-porto.pt (CMP). É de registar e salientar que este serviço requer e exige o estabelecimento de um contrato entre o munícipe e a CMP, onde a “confidencialidade”, as “obrigações”, as “responsabilidades”, os “plenos efeitos jurídicos”, … são devidamente enquadrados e tratados.
Neste fórum, esteve presente o projecto Évora Distrito Digital, um dos projectos finalistas do European eGovernment Awards 2007, cuja missão é a de distinguir casos exemplares de boas práticas na área do governo electrónico (eGov).
Foram apresentados e analisados outros projectos de cidades de países europeus, de associações de municípios e outras entidades, como exemplos de uma nova dimensão de cidadania, construída e assente em três imperativos:
· uso da rede como plataforma de colaboração e criatividade;
· gestão eficiente dos recursos, focalizando a estratégia no cidadão/munícipe;
· criação de conhecimento, resolução de problemas e oferta de melhores serviços.
Nos últimos três anos, uma nova bateria de aplicações de Internet têm surgido, baseadas na atitude proactiva dos seus utilizadores: blogs, wikis, redes sociais, etc, usando o termo comum de “Web 2.0”. A transformação da relação do cidadão com o estado, nomeadamente do munícipe com a Câmara, é um dos grandes desafios aos governos do sector público.
O cidadão de hoje exige a disponibilidade de serviços digitais 24 horas por dia, sete dias por semana, e aguarda por canais com serviços integrados, personalizados que vão ao encontro das suas necessidades.
O governo electrónico tem de atender à necessidade e a oportunidade dos cidadãos se envolverem nos processos políticos e na tomada de decisões, contribuindo para que os serviços públicos sejam mais transparentes, eficazes, eficientes e responsáveis.
O poder local não pode desperdiçar esta oportunidade de cativar a geração Y, a sua confiança, a sua capacidade de inovação e a sua Voz: veja-se o exemplo do FixMyStreet. É preciso atitude e estratégia, porque tecnologia há muita por aí (em Coimbra): rede de alto débito, através de um anel de fibra óptica, que interliga a Universidade de Coimbra (UC), o Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) e outras instituições; redes sem fios – Wifi – Campus Virtual na UC, IPC e outras instituições de ensino superior; e há mais e muito mais.
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