Hoje é Dia de Todos os Santos. Recuo até à minha infância, em Abrantes, onde o dia de hoje é uma festa. Bem cedo, 8h da manhã, avançamos para a vizinhança com grandes bolsas de pano ao tiracolo: “bolinhos, bolinhos, à porta dos santinhos …” e abriam-se as bolsas … A malta actuava em grupo, dois ou três, e no fim lá vinha atarefa mais complicada: a divisão dos rebuçados, das broas de mel, das nozes, das romãs, etc. Era complicado, pois, por vezes, a questão equitativa da divisão levava a lutas fratricidas. Enfim, contava-se, contava-se, dividia-se, repartia-se … A desconfiam-se instalava-se devido à batota e não devido à falta de capacidade de cálculo. A malta sabia a tabuada e estava treinada nas contas de cabeça.
Lembrei-me destes detalhes ao ler um excelente artigo do Professor Nuno Crato, publicado no suplemento Actual do Expresso de 27.10.07. Desta viagem no tempo retenho uma passagem: “Aquilo que toda a gente sensata vê com facilidade, que é a necessidade de evitar a máquina enquanto se aprende a tabuada e as operações elementares, os ideólogos dogmáticos do «eduquês» não conseguem ver. As ferramentas modernas, como a calculadora e o computador, devem ser introduzidas no Ensino Básico. E mesmo no Primeiro Ciclo pode ser conveniente que os alunos comecem a familiarizar-se com estes instrumentos. Mas é absolutamente necessário que os jovens estudantes sejam impedidos de usar a calculadora no momento em que estão a memorizar a tabuada e a treinar as operações.”
Há outras leituras interessantes, por isso deixo uma carta aberta ao Nuno Crato do Pascal Paulus, que é Professor do Ensino Primário ou do 1º Ciclo do Ensino Básico.
Lembrei-me destes detalhes ao ler um excelente artigo do Professor Nuno Crato, publicado no suplemento Actual do Expresso de 27.10.07. Desta viagem no tempo retenho uma passagem: “Aquilo que toda a gente sensata vê com facilidade, que é a necessidade de evitar a máquina enquanto se aprende a tabuada e as operações elementares, os ideólogos dogmáticos do «eduquês» não conseguem ver. As ferramentas modernas, como a calculadora e o computador, devem ser introduzidas no Ensino Básico. E mesmo no Primeiro Ciclo pode ser conveniente que os alunos comecem a familiarizar-se com estes instrumentos. Mas é absolutamente necessário que os jovens estudantes sejam impedidos de usar a calculadora no momento em que estão a memorizar a tabuada e a treinar as operações.”
Há outras leituras interessantes, por isso deixo uma carta aberta ao Nuno Crato do Pascal Paulus, que é Professor do Ensino Primário ou do 1º Ciclo do Ensino Básico.
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