sábado, 4 de junho de 2011

Gestão de Pessoas em tempos de incerteza

Partilho um artigo, que eu gostava de ter escrito, de António Henriques da CH Consulting, publicado na revista Human.

sábado, 21 de maio de 2011

Finanças do Município de Coimbra: gerir com olhos no futuro (DC - 20/5/2011)

As verbas que estão disponíveis num orçamento de um município, são, em grande parte, resultantes de impostos e taxas pagas pelos contribuintes, que o fazem com muito trabalho e esforço. Por isso, nós, os autarcas, temos de tratar o dinheiro público com muito respeito. No passado dia 27 de Abril de 2011, a Assembleia Municipal aprovou as contas de 2010, efectuadas por profissionais competentes, autenticadas por Revisores Oficiais de Contas e enviadas para o Tribunal de Contas.
Obtiveram-se Resultados Líquidos positivos, cerca de 2,6M€, que se traduz num crescimento de 3%, relativamente a 2009. Decorrente da actual conjuntura económica e financeira, a meio do ano fomos confrontados com a implementação do PEC II, que resultou numa diminuição das transferências inicialmente previstas, aquando da aprovação do Orçamento de Estado, em cerca de -750 mil €; uma redução na cobrança de alguns impostos directos de referência, tais como o IMT (-500 mil €) e a Derrama (-800 mil €); acompanhados, também, pela queda dos impostos indirectos (-620 mil €) e das taxas, multas e outras penalidades (-80 mil €).
O aumento dos resultados líquidos é essencial para atingir a autonomia financeira da Autarquia, de forma a trabalharmos num quadro de finanças equilibradas.
Para além do Resultado Líquido, houve uma variação positiva de 7%, face a 2009, dos Meios Libertos que permitem avaliar a capacidade em assegurar a manutenção do capital, garantir as comparticipações a entregar ao Estado, assegurar a amortização do capital alheio e assegurar o crescimento da organização.
Quanto aos rácios de liquidez, que medem a razoabilidade dos níveis de tesouraria, ajudam a antecipar problemas e a aproveitar oportunidades, obtiveram-se variações muito positivas relativamente a 2009.
Estes indicadores têm um relacionamento positivo com a promoção de uma criteriosa contenção e abatimento da despesa autárquica, nomeadamente a diminuição de 44% da dívida a fornecedores, bem como a redução de custos: -4% nos custos operacionais; -37% nos custos e perdas financeiros e -44% nos custos e perdas extraordinários.
Contudo, verificou-se um aumento dos encargos com a dívida bancária de média e longo prazo (MLp), devido ao final do período de carência do empréstimo do Estádio Cidade de Coimbra, que representam 46,99% do total da divida de MLp, correspondente a um encargo de 2M€/ano até 2027.
Estamos, assim, num processo de contenção e rigor do lado da despesa e gestão pró-activa da receita, de forma a podermos fazer face aos projectos em curso, como por exemplo o Convento de S. Francisco, onde o Governo limitou o empréstimo de MLp de 11M€ a 5,3M€, e os Centros Escolares (Solum, Tovim, Montes Claros e Quinta das Flores), com cerca de 5 M€, financiados exclusivamente com capitais próprios e fundos comunitários.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Eleições: reforma administrativa, área chave

Das proposta do PSD registo com muito agrado: "criar os executivos locais homogéneos, em que uma só força ocupa toda a vereação" ! (alterar lei eleitoral autárquica)