sábado, 22 de dezembro de 2007

A Magia do Natal

A Magia do Natal

O Natal é muito fixe
Porque tem luzes,
Iluminações e muitas outras coisas.
Há árvores de Natal, presépios, o Pai Natal, os anjos, as prendas, o Bolo-rei.
O Natal também tem uma coisa muito importante que é a família,
Que se reúne toda no dia de Natal.

Maria Tabau Orvalho (7 anos), 21-12-2007

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Necessita a sociedade da universidade e do politécnico ?

Necessita a sociedade das universidades? pergunta J. Cadima Ribeiro num excelente post, onde defende que o «projecto de universidade que mais próximo estará do sucesso será aquele que melhor souber conciliar pertinência de acção, rigor de gestão e mobilização dos seus intérpretes».
E mais acrescentou: «Necessita a sociedade da universidade (e do politécnico)? Claro que sim, na medida em que esta(e) se saiba revelar incontornável no caminho para a obtenção de mais progresso económico e de maior bem-estar social! Claro que sim, na medida em que esta(e) “convide o futuro e também o visite”.»
No processo eleitoral para a assembleia estatutária do IPC apareceram quatro (4) listas, gerando enorme espectativa (só minha ?), como referi em post anterior. Contudo, até hoje não tem havido «mobilização dos seus intérpretes». Reparem no panorama paupérimo: apenas um manifesto ("Pela maior autonomia das Escolas") escrito num "pretuguês" inadmissível.
Voltarei a este assunto.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Novas Oportunidades: “que se estejam a fabricar ignorantes às pazadas” !

Nas conversas do Casino da Figueira da Foz, em 13.12.2007, Medina Carreira deu a sua opinião sobre as Novas Oportunidades. Foi forte, já vai "às pazadas" ...

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Universidade de Coimbra: APLAUSOS !

No jornal Público de hoje, 14.12.2007, a Universidade de Coimbra fez publicar o "Relatório de Gestão e Contas Consolidadas" de 2006. Parabéns !

Instituto Politécnico de Coimbra: QUATRO Listas...

No IPC há quatro listas de docentes para a Assembleia Estatutária. Ainda bem. A probabilidade de "questionamento do seu próprio propósito" aumenta. É a festa da democracia, diria Socrates ! [O Primeiro Ministro]

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Quadro Europeu de Qualificações

Foi lançado na passada 26/11/2007 o Quadro Europeu de Qualificações, cuja Recomendação foi aprovada no Conselho da Educação da União Europeia em 15 de Novembro de 2007.

Tem-se falado pouco sobre "ele" ou sou eu que ando distraído?

Novos publicos no ensino superior

1º - "Professor denuncia ruína do ensino profissional" - Domingos Cardoso reformou-se ao fim de 36 anos de ensino. Contactou com turmas dos cursos de Educação e Formação - uma das vias profissionalizantes de ensino - e decidiu denunciar o que considera “uma mentira”. Os Cursos de Educação e Formação (CEF) são uma “fraude”, noticiou o Expresso em 8/12/2007.
2º - Nos centros de Novas Oportunidades (269) há 340 mil adultos inscritos para aumentar as suas qualificações, noticia o Público de 11/12/2007. E mais: há 1 milhão de activos que o Governo quer qualificar entre 2005 e 2010, através de reconhecimento de competências e da formação de adultos.
3º - No Parlamento fala-se em “laxismo” e “facilitismo”, sessão de 11/12/2007.
4º - Um avaliador externo do Sistema Nacional de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) afirma, a propósito da cerimónia onde o Primeiro-Ministro apresentou os "primeiros" 65 certificados do 12.º Ano, “que durante um discurso político de qualquer dirigente não se ouviu uma única vez as palavras: rigor, credibilidade, exigência. Ouvimos falar de "oportunidades". Acho que é altura de pensar seriamente no que será o RVCC”.
5º - Parte destes, serão os novos alunos do ensino superior. As IES estão preparadas? Estou preocupado e parece que vou deprimir.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Matinées - sessões matemáticas ao fim da tarde - Escola Alice Gouveia - Coimbra

No blogue "Campo Lavrado", de José Manuel Silva, o post "As escolas marcam a diferença" "diz" que as "escolas não são iguais" e que "é urgente alertar as consciências para a necessidade de voltarmos decididamente as atenções para os aspectos organizativos das escolas", pois, "a organização, a gestão e a liderança desempenham um papel fulcral nos resultados das aprendizagens".

As matinés de matemática e o REDEmat 2008, na Escola Alice Gouveia em Coimbra, são dois exemplos de boas práticas que contribuirão para o sucesso das aprendizagens.
Por isso, pedi ao meu Amigo António Gama, Professor de Matemática, para me descrever estes dois projectos, cuja iniciativa e desenvolvimento são da responsabilidade dele e da sua colega Isabel Martins, Professora de Matemática na referida Escola.
Assim, segundo o António Gama, o Matinées - sessões matemáticas ao fim da tarde: Destina-se aos alunos do 8º ano, e funciona às terças e quintas das 17 às 18 horas. Pretende desenvolver nos alunos a capacidade de analisar, raciocinar e comunicar ideias, colocando, formulando, resolvendo e interpretando problemas matemáticos, em variadas situações. Ao longo do ano temos previstas actividades diversificadas, partindo das Olimpíadas Portuguesas da Matemática, do Concurso Canguru sem fronteiras, dos Problemas do Zéfiro, do PmatE que nos permite elaborar provas online sobre os conteúdos que curriculares, Actividades interactivas matemáticas - ClicMat, Geometria dinâmica - Sketchpad e Jogos matemáticos. Sendo facultativo, houve uma enorme adesão dos alunos. Num universo de 85 alunos cerca de 50% fizeram a sua inscrição. Têm comparecido em cada sessão entre 15 a 20 alunos.
O REDEmat 2008: É uma competição matemática que se realizará no dia 5 de Março. Há uma prova online, na plataforma do PmatE, para cada ano de escolaridade, do 3º ao 12º. Cada prova tem 20 níveis e um tempo máximo de 30 minutos. Os alunos participam em equipas de dois. A iniciativa é do PmatE da Universidade de Aveiro e nós somos uma escola dinamizadora. No dia 5 de Março teremos centenas de alunos dos 3º ao 9º anos, de várias escolas de Coimbra, Miranda e Montemor, que vêm voluntariamente à nossa escola realizar provas de matemática. Até lá haverá treinos e, em Fevereiro, haverá provas de selecção pois não temos condições para recebermos todos os que manifestam vontade em participar. Temos turmas inteiras a quererem participar.
Pretende-se desenvolver o gosto pela Matemática, usar o desafio de um jogo e as novas tecnologias para aumentar conhecimentos e desenvolver a capacidade de interpretar e resolver problemas bem como de fomentar a cooperação entre os alunos. Serve também de divulgação e treino para as competições EQUAmat MINImat e MAISmat, a realizar em Aveiro a 28 e 29 de Abril.


sexta-feira, 30 de novembro de 2007

DEMOLHA DO BACALHAU E GESTÃO EFICIENTE (publicado no Diário de Coimbra em 29/11/2007)

Na semana passada, o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) afirmou “que há pelo menos quatro ou cinco universidades públicas em colapso financeiro, sem orçamento para as despesas até ao final do ano”. No mesmo período, tomámos conhecimento que a Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC) está “sem dinheiro para pagar subsídios de Natal” e a direcção pedia a “melhor compreensão de todos”.
Em causa estão, segundo o presidente do CRUP, “os pagamentos dos salários de docentes e funcionários e a manutenção do normal funcionamento das instituições, despesas para as quais as universidades já não têm orçamento devido à redução do investimento público no Ensino Superior e a novos encargos financeiros que os estabelecimentos têm que assegurar, como aumentos salariais e aumentos nas contribuições para a Caixa Geral de Aposentações (CGA)”.
Quando assim acontece pede-se reforço orçamental ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES). Desconheço se os docentes e funcionários de alguma universidade ficaram sem subsídio de Natal.
No caso do IPC o MCTES, segundo o Diário de Coimbra, “fez uma análise financeira, que estará na posse do IPC desde 17 de Outubro, na qual é demonstrado que a instituição tem dinheiro (saldos transitados do ano anterior), não estando em causa o pagamento de despesas com pessoal”. Se a análise foi feita às contas de gerência de 2006, os saldos são referentes a 31 de Dezembro de 2006. À presente data, Novembro de 2007, os referidos saldos devem ter sofrido um “desgaste” brutal, pois, como informou o CRUP, durante o ano de 2007 têm sido usados para assegurar as contribuições de 7,5% para a CGA.
No entanto, o MCTES “manda” o Presidente aplicar a gestão flexível, a qual está enquadrada na lei de execução orçamental para 2007. Contudo, nos politécnicos com modelos de federação de escolas com autonomias muito fortes (a regra do equilíbrio orçamental é feito por unidade orgânica), como é o caso do de Coimbra, este processo de tomada de decisão é bastante difícil, contrariamente ao modelo da maioria das universidades.
Segundo a OCDE, na sua comunidade de países o investimento em Educação tem sido massivo. Em Portugal o investimento no ensino superior, em termos da percentagem do PIB, é inferior à média dos países da OCDE, de acordo com os dados no Education at Glance de 2007, relativos a 2004. Relativamente à média das propinas cobradas pelas instituições de ensino superior entre os países membros da OCDE e os países parceiros, há grandes diferenças. Um quarto dos países da OCDE (os nórdicos, a República Checa, Irlanda e Polónia) não cobra propinas no ensino público. Em Portugal cobra-se, como sabemos.
Como tal, os orçamentos das nossas IES têm duas componentes distintas: do orçamento de estado (OE) e das receitas próprias.
Como na maioria das IES a componente orçamental de OE não chega para pagar salários (mesmo com as progressões congeladas), os mecanismos de gestão tem de ser bastante eficientes. Contudo, a lei de equilíbrio orçamental (saldos acumulados não podem ser usados), condiciona determinantemente uma gestão plurianual, promovendo uma cultura de gestão de “gasto apressado” contrária à de “investimento planeado”.
Para o OE de 2008 estão a ser introduzidas regras excepcionais ao nível das progressões na carreira e nos prémios de desempenho, que pressupõem a existência de dirigentes com perfis de gestão à altura para conseguir gerir orçamentos exigentes, de forma a que seja possível as progressões, os prémios e as novas contratações.
Infelizmente, ainda há muito a fazer para se atingir uma cultura de gestão eficiente nas IES, agora evidenciada através do choque provocado pelo desinvestimento público. O deficiente planeamento estratégico e a falta de apetência de alguns dirigentes para as tarefas de gestão, são algumas das variáveis a corrigir.
Se por um lado é frequente exigirmos modelos claros e transparentes de financiamento, por outro, constata-se que muitas IES não o aplicam dentro de portas.
Quantas IES publicam os seus relatórios de contas? Quantas IES têm Revisores Oficiais de Contas? Quantas prestam contas consolidadas? Quantas IES possuem mecanismo de controlo gestão interno, com contabilidade analítica? Quantas gerem eficientemente a execução orçamental? Quantas controlam eficientemente a sua segunda fonte de receita: as propinas dos alunos?
Quantas IES têm politicas de gestão eficiente de recursos? Por exemplo, a energia? e o gás? e a água?
Esta questão abre uma dimensão quase mesquinha, por muitos considerada limitada ou pobre, que nos confronta com o desperdício de recursos. Tomemos a demolha do bacalhau, como um exemplo de má prática e não como uma fugira de estilo. Assim, em quantas cozinhas das cantinas das IES o “fiel amigo” é (ou era ?) demolhado em água corrente ?
Não sendo uma redução ao absurdo, revela um non sense na gestão da “coisa” pública.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Os cursos de politécnicos já não são uma segunda escolha

É uma afirmação do Ministro José Mariano Gago numa entrevista ao Jornal de Letras, Artes e Ideias, de 21/11/2007, a propósito do aumento de procura dos cursos politécnicos: 24% (politécnicos) e 11% (universidades). Precisando:
- E o aumento de procura dos cursos politécnicos, como vê?
- Creio que é a resposta natural à distribuição de politécnicos pelo país, mas parece-me que também aqui há uma mudança de paradigma cultural. Os cursos de politécnicos já não são uma segunda escolha (sic).

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

A Universidade de Coimbra reforça eixo de formação politécnica

É o que se pode depreender da entrevista do Reitor da UC ao Rádio Clube Português. Segundo o Diário de Coimbra: "João Adelino Faria destacou ainda a questão da taxa de desemprego entre os licenciados, número que ronda os 65 mil e que representa um aumento de 20 por cento nos últimos anos. Para Seabra Santos os dados são preocupantes e não deixam de estar relacionados com a «necessidade de reformular alguns cursos existentes». Assim, afirmou, é preciso «dar aos jovens um leque de ofertas de formação que tenha mais a ver com as reais necessidades da economia». O reitor apontou ainda medidas como a «reorientação de alguns cursos do ensino superior para cobrir a vertente técnico-profissional» e o «reforço da formação em empreendedorismo»."
Esta deriva estratégica não está de acordo com RJIES.
E o Instituto Politécnico de Coimbra? será para integrar na UC? ou será que a referida "reorientação" é para cursos do IPC (alguns bem precisam, diga-se)?

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Aprendizagem ao Longo da Vida

Hoje, houve uma conferência para lançamento do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida 2007-2013. Espero que tenham tido em conta o seguinte relatório da OCDE: ENHANCING PORTUGAL’S HUMAN CAPITAL .

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

SUCESSO E INSUCESSO

Está a decorrer na Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) uma CONFERÊNCIA INTERNACIONAL: SUCESSO E INSUCESSO: ESCOLA, ECONOMIA E SOCIEDADE. Serão apresentados alguns estudos de caso. Irão passar muitos "entendidos", especialistas e outros profissionais. Os responsáveis pela conferência alocaram vastos recursos (financeiros) para a sua divulgação e restantes componentes da organização. A aposta é forte. No entanto, a dimensão pretendida está a ser prejudicada pela fraca prestação da vídeo conferência. Tecnicamente, o que está ser feito é um INSUCESSO, inadmissível. A FCG não devia ter descurado este "detalhe". A sua longa e eficiente história de "levar longe a informação" - bibliotecas itinerantes - não merecia este capítulo.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Da Blogofera: A impossível reforma das universidades Portuguesas?

Do Bloco de Notas: A impossível reforma das universidades Portuguesas?

"As universidades não se reformam por dentro" era convicção partilhada por Sedas Nunes e Miller Guerra, seguindo uma opinião fundamentada de Emile Durkheim. Ler em "A reforma universitária: dos riscos às possibilidades" de António Teodoro.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

A procura de emprego dos diplomados desempregados com habilitação superior

Graças à "formiguinha" Regina Nabais descobri uma interessante estudo no MCTES, mais propriamente no "seu" GPEARI - Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais: "A procura de emprego dos diplomados desempregados com habilitação superior". Trata-se de uma "Primeira edição de uma série de relatórios sobre a procura de emprego dos diplomados com habilitação superior (graus de Bacharel, Licenciado, Mestre e Doutor)". Vale pena analisar e reflectir.

domingo, 11 de novembro de 2007

SER PEÃO EM COIMBRA É SEGURO ? (Publicado no Diário de Coimbra em 9/11/2007)

Não, nem no resto do país, pois, de acordo com as estatísticas da responsabilidade da Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária (ANSR), foram atropeladas mais de 16 pessoas por dia, apenas nos primeiros oito meses deste ano. Mais ainda, segundo dados de 2006, mais de 13 por cento das vítimas mortais foram peões.
Muitos dos acidentes acontecem em passadeiras, o que é um paradoxo. Esse devia de ser o lugar seguro, por excelência, para atravessar uma rua. Mas não é. Quando na gíria, nos referimos a elas como zebras, mais parece que a metáfora se adequa ao trânsito citadino, como se de uma selva se trate.
Assim sendo, nesta cidade há uma grande “selva”. Há “zebras” mal iluminadas; mal sinalizadas; mal pintadas; em sítios impróprios, por exemplo, à saída de rotundas e em curvas; sem pisos anti-derrapantes; com semáforos que nem sempre funcionam ou com poucos segundos (de 10 a 15, medidos pelo meu cronómetro) no sinal verde, impossibilitando o atravessamento completo de idosos, crianças e cidadãos com deficiência, etc. Acresce a este quadro nada favorável, o número de condutores que não respeitam os peões nas passadeiras, sendo maior o risco quando existem duas faixas num sentido. Há, quase sempre, um que se “esquece” de parar. A velocidade é excessiva, adquirindo um estatuto de normalidade nas avenidas com perfil de via rápida (mais parecem auto-estradas) dentro da malha urbana. Os peões, também prevaricam, quando avançam e “investem” directamente para as “zebras”. Estes, têm que dar indicações que querem passar e esperarem que os veículos parem, para que a travessia seja totalmente segura.
Há muito para aprender e para fazer.
É, sem dúvida, uma questão de cidadania. As autoridades com competências no trânsito e na segurança rodoviária, tentam à algum tempo ir ao encontro dos problemas dando uma resposta adequada com o Projecto Escola Segura, onde desenvolvem um importante trabalho em certas horas do dia, garantindo o acesso seguro às “zebras” em frentes às escolas. É sabido que não se pode colocar um Policia junto a cada “zebra”, mas também é sabido que não devem “passar” tanto tempo dentro das rotundas a multar. Esta “imagem de marca” pode ser injusta, mas julgo não ser aí que exista a maior necessidade de actuação.
Todos os dias eu e minha família atravessamos, várias vezes, a Av. Fernando Namora (“via rápida”). Aqui, há uma rotunda que se assemelha a uma “chicane”. Ao longo da avenida há “zebras” sem semáforos; onde os há são poucos os segundos para as atravessar; também as há à saída de rotundas. O barulho de grandes travagens e acelerações é uma constante, de dia e de noite. O “correr” e o “fugir”dos peões, dependendo da perspectiva, parece coisa de “outro mundo”.
E no resto da Solum? E em muitas e muitas outras avenidas/ruas que são autênticas vias-rápidas ? Uma aventura muito perigosa, onde a tragédia está sempre “à espera para acontecer".
Nos últimos dias, a sequência de ocorrências dramáticas, quer com peões, e quer com outros intervenientes rodoviários, vieram reavivar a memória colectiva desta “guerra” permanente, levando o governo a anunciar 2 milhões de euros para uma nova campanha, de forma a baixar sinistralidade nas estradas. O investimento vai para “mais alcoolímetros, radares de controlo de velocidade e sistemas informáticos a utilizar pelas forças de segurança”.
E as passadeiras? as lombas para limitação da velocidade ? a educação cívica ?
A Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M), que muitas vezes passam por fundamentalistas e chatos, tem uma acção altamente meritória, “diz” que a lei das acessibilidades não é cumprida, como também “não é cumprida a directiva europeia de 1998 que prevê a realização de auditorias rodoviárias". E vai mais longe, afirma que "os engenheiros não fazem ideia de como devem lidar com os peões, até porque em Portugal não existem livros de normas nem de boas práticas".
Nem os “engenheiros” nem os políticos, acrescento Eu, como peão confesso e condutor que também comete erros. Quanto às boas práticas, “basta” ir visitar algumas cidades do centro da Europa.Se andar a pé, por necessidade ou pela sua saúde, tenha todo o cuidado: o perigo espreita, tema pela sua vida. Se for condutor, leve sempre o “coração” ao volante e o amor ao próximo, tal como a si mesmo.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Normas exigentes de avaliação e de acreditação

Do Discurso de Abertura do Ano Académico 2007/2008, 8 de Novembro de 2007, António Sampaio da Nóvoa, Reitor da Universidade de Lisboa há muito a ler. Sublinho o seguinte:
"... faz-nos falta a adopção de normas exigentes de avaliação e de acreditação, acabando com a multiplicação de cursos que, com a conivência de governos e instituições, tem contribuído para degradar a qualidade do ensino superior. Sobre isto, merece aplauso a iniciativa do Governo: mais e melhor avaliação, feita com critérios internacionais." [APLAUSOS]

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

A mobilidade social versus desigualdes

"A verdade é que, apesar de todas as experiências falhadas no ensino público, apesar das ilusões igualitárias, apesar dos muitos ministros da educação que já aguentámos, apesar da má gestão de recursos, apesar dos professores com espírito de função pública ou sindicalista, apesar dos estudantes que se queixam do "sistema" quando deviam era ter juizinho e queixar-se de si próprios, apesar disto e do resto, a escola pública tem sido, nestas últimas décadas, o melhor, o mais eficaz, senão mesmo o único realmente eficaz, instrumento de mobilidade social na sociedade portuguesa. Num país cronicamente desigualitário, eis um dado sociológico que tem feito uma enorme diferença." Pedro Lomba no DN. Apesar das desigualdes que tem gerado, a partir do prisma central do GRANDE Ministério da Educação (ME), ao impor matrizes igualitárias do norte ao sul. Menos ME central e mais autonomia contratualizada, maior reponsabilização, com promoção de modelos de gestão (privada ?) exigente, eficiente em projectos educativos que envolvam os professores, os pais e toda a comunidade local.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Manifestando-me

"No âmbito da reformulação estatutária que está em vias de ser desencadeada na UMinho, concorda com a necessidade do lançamento de uma reflexão sobre a adequação da oferta educativa da Instituição às necessidades sociais e aos recursos disponíveis nas Escolas/Departamentos?Eu responderia: sem dúvida! Tal reflexão já se justificava antes da reestruturação dos cursos suscitada pela aplicação da Declaração de Bolonha e mais se justifica agora porque: i) a questão da empregabilidade deveria ter sido um dos parâmetros que deveria ter informado essa adequação dos cursos e não foi, por razões externas à UMinho e por razões internas; e ii) porque, depois dessa reestruturação, a oferta se oferece ainda mais caótica, convivendo em algumas Escolas Universitárias projectos de ensino, a nível de 1º ciclo, de banda larga com outros de natureza politécnica. Há casos até, como acontece na EEG, em que os cursos se canibalizam.Situações como esta que menciono têm muito que ver com a persistência de lógicas em que são os recursos disponíveis e as estratégias de poder dentro dos Departamentos que ditam a oferta educativa e não a existência claramente identificada de uma procura social, presente ou potencial. São apostas na preservação da inércia, mesmo que seja clara a sua insustentabilidade a médio-prazo.Repito a pergunta: concorda com a necessidade do lançamento de uma reflexão sobre a adequação da oferta educativa da Instituição às necessidades sociais e aos recursos disponíveis nas Escolas/Departamentos?"
(mensagem datada de 29/10/2007 e intitulada "Manifestando-me", disponível em universidade alternativa)

CONCORDO!
Subscrevo a mensagem do J. Cadima Ribeiro, pois, o seu caráter abrangente, aplica-se a todas as IES.



Dia de Todos os Santos, a Tabuada e as Operações Elementares

Hoje é Dia de Todos os Santos. Recuo até à minha infância, em Abrantes, onde o dia de hoje é uma festa. Bem cedo, 8h da manhã, avançamos para a vizinhança com grandes bolsas de pano ao tiracolo: “bolinhos, bolinhos, à porta dos santinhos …” e abriam-se as bolsas … A malta actuava em grupo, dois ou três, e no fim lá vinha atarefa mais complicada: a divisão dos rebuçados, das broas de mel, das nozes, das romãs, etc. Era complicado, pois, por vezes, a questão equitativa da divisão levava a lutas fratricidas. Enfim, contava-se, contava-se, dividia-se, repartia-se … A desconfiam-se instalava-se devido à batota e não devido à falta de capacidade de cálculo. A malta sabia a tabuada e estava treinada nas contas de cabeça.
Lembrei-me destes detalhes ao ler um excelente artigo do Professor Nuno Crato, publicado no suplemento Actual do Expresso de 27.10.07. Desta viagem no tempo retenho uma passagem: “Aquilo que toda a gente sensata vê com facilidade, que é a necessidade de evitar a máquina enquanto se aprende a tabuada e as operações elementares, os ideólogos dogmáticos do «eduquês» não conseguem ver. As ferramentas modernas, como a calculadora e o computador, devem ser introduzidas no Ensino Básico. E mesmo no Primeiro Ciclo pode ser conveniente que os alunos comecem a familiarizar-se com estes instrumentos. Mas é absolutamente necessário que os jovens estudantes sejam impedidos de usar a calculadora no momento em que estão a memorizar a tabuada e a treinar as operações.
Há outras leituras interessantes, por isso deixo uma carta aberta ao Nuno Crato do Pascal Paulus, que é Professor do Ensino Primário ou do 1º Ciclo do Ensino Básico.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

E projecta-se um retrato robot do funcionário público ideal ...

Do estudo do INA sobre a percepção dos cidadãos sobre o serviço público, retenho o seguinte:
Competências no sentido da Eficiência:
“-Como seria?
-Jovem, 30 e tal anos
-Simpático
-Dinâmico
-Pode ser casado
-Viaja para o estrangeiro
-Afável
-Profissional
-Responsável
-Prático
-Eficaz
-Vê um cliente (nós) como uma oportunidade e não um problema!”

domingo, 28 de outubro de 2007

Resultado dos exames do 9º ano em Matemática e Professores do 1º ciclo

No exame do 9º ano de 2006/07 houve 72,8 por cento de negativas a Matemática. Uma desgraça!
A esmagadora maioria dos alunos que entram no ensino superior em cursos de formação de professores do 1º ciclo, o último contacto que tiveram com a matemática foi no 9º ano. Não é dificil visualizar o impacto que este resultado terá nos futuros professores com responsabilidade de ensinar matemática. A sua recuperação é muito difícil, os meus colegas de matemática que o digam. Resultado: são precisos programas suplementares (ou complementares) de formação contínua em matemática para professores do 1º ciclo, com custos elevados e ainda sem avaliação de resultados. Não tenho dúvidas sobre o impacto do que agora foi “medido”: o défice de competências básicas em matemática, nível do 9º ano, é brutal, tem um efeito de cascata monstruoso.
Encontro, demasiadas vezes, jovens estudantes do ensino superior e licenciados com dificuldades em entender (o conceito subjacente) que o valor de uma célula de uma folha de cálculo pode ser o resultado de uma operação de valores em outras células. Imaginem, o resultado da soma de 5, 10, 20, … 100 valores ser inscrito, manualmente, numa célula após somatório manual, ie com a máquina de calcular, de todas as parcelas. E funções estatísticas simples (ex: média) ? e o conceito de percentagem … Bem, mal, no fim da linha medem-nos a produtividade e é uma lástima.

sábado, 27 de outubro de 2007

Preocupações com o título de especialista

A lei 62/2007 (RJIES) “diz”:

Artigo 48.º - Título de especialista
1 - No âmbito do ensino politécnico é concedido o título de especialista, nos termos a fixar por decreto-lei.
2 - O título de especialista comprova a qualidade e especial relevância do currículo profissional numa determinada área.

Artigo 49º - Corpo docente das instituições de ensino politécnico
1 - O corpo docente das instituições de ensino politécnico deve satisfazer os seguintes requisitos:
(…)
b) Dispor, no conjunto dos docentes e investigadores que desenvolvam actividade docente ou de investigação, a qualquer título, na instituição, no mínimo de um detentor do título de especialista ou do grau de doutor por cada 30 estudantes;
c) No conjunto dos docentes e investigadores que desenvolvam actividade docente ou de investigação, a qualquer título, na instituição, pelo menos 15 % devem ser doutores em regime de tempo integral e, para além destes, pelo menos 35 % devem ser detentores do título de especialista, os quais poderão igualmente ser detentores do grau de doutor.
2 - A maioria dos docentes detentores do título de especialista deve desenvolver uma actividade profissional na área em que foi atribuído o título
3 - Os docentes e investigadores a que se referem as alíneas b) e c) do n.º 1:
a) Se em regime de tempo integral, só podem ser considerados para esse efeito nessa instituição;
b) Se em regime de tempo parcial, não podem ser considerados para esse efeito em mais de duas instituições.

A falta de regulamentação, por decreto-lei, está a levantar muitas preocupações no ensino politécnico, quer individuais quer institucionais. Circulam propostas: CCISP, IP de Bragança e Setúbal e debates promovidos pelo SNESUP. As contribuições, do meu conhecimento, reflectem as perspectivas e os interesses dos seus autores. A matéria não é consensual, longe disso. Contudo, o “curriculum profissional” e a sua interligação com as ordens profissionais e o CNP (Classificação Nacional de Profissões) são eixos estratégicos do que vier a ser regulamentado. As assembleias estatutárias das instituições politécnicas irão, com certeza, debater este aspecto determinante das organizações. Ontem, num debate do SNESUP em Coimbra éramos sete, quando as consciências despertarem serão mais ... .

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

COIMBRA 2.0 (Publicado no Diário de Coimbra, em 25/10/07)

No início do presente mês, Outubro, participei no fórum “Local Government e-Leader’s”, promovido pela CISCO e a acolhido na cidade do Porto. Este, tinha como tema “Connected Cities 2.0”. Aqui, autoridades locais, nacionais e estrangeiras, partilharam as suas experiências envolvendo especialistas de empresas e do ensino superior, de forma a acelerar os seus processos de e-transformação.
A cidade do Porto mostra-nos em outdoors e muppies a sua campanha “EM CASA TUDO SE RESOLVE”. Com um fundo verde e um par de pantufas, passam e fazem “jus” à mensagem do inovador serviço de atendimento online no sítio www.cm-porto.pt (CMP). É de registar e salientar que este serviço requer e exige o estabelecimento de um contrato entre o munícipe e a CMP, onde a “confidencialidade”, as “obrigações”, as “responsabilidades”, os “plenos efeitos jurídicos”, … são devidamente enquadrados e tratados.
Neste fórum, esteve presente o projecto Évora Distrito Digital, um dos projectos finalistas do European eGovernment Awards 2007, cuja missão é a de distinguir casos exemplares de boas práticas na área do governo electrónico (eGov).
Foram apresentados e analisados outros projectos de cidades de países europeus, de associações de municípios e outras entidades, como exemplos de uma nova dimensão de cidadania, construída e assente em três imperativos:
· uso da rede como plataforma de colaboração e criatividade;
· gestão eficiente dos recursos, focalizando a estratégia no cidadão/munícipe;
· criação de conhecimento, resolução de problemas e oferta de melhores serviços.
Nos últimos três anos, uma nova bateria de aplicações de Internet têm surgido, baseadas na atitude proactiva dos seus utilizadores: blogs, wikis, redes sociais, etc, usando o termo comum de “Web 2.0”. A transformação da relação do cidadão com o estado, nomeadamente do munícipe com a Câmara, é um dos grandes desafios aos governos do sector público.
O cidadão de hoje exige a disponibilidade de serviços digitais 24 horas por dia, sete dias por semana, e aguarda por canais com serviços integrados, personalizados que vão ao encontro das suas necessidades.
O governo electrónico tem de atender à necessidade e a oportunidade dos cidadãos se envolverem nos processos políticos e na tomada de decisões, contribuindo para que os serviços públicos sejam mais transparentes, eficazes, eficientes e responsáveis.
O poder local não pode desperdiçar esta oportunidade de cativar a geração Y, a sua confiança, a sua capacidade de inovação e a sua Voz: veja-se o exemplo do FixMyStreet. É preciso atitude e estratégia, porque tecnologia há muita por aí (em Coimbra): rede de alto débito, através de um anel de fibra óptica, que interliga a Universidade de Coimbra (UC), o Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) e outras instituições; redes sem fios – Wifi – Campus Virtual na UC, IPC e outras instituições de ensino superior; e há mais e muito mais.

Xadrez e Matemática

Vale a pena registar um projecto interessante na Escola 31 de Janeiro na Parede. O xadrez é disciplina obrigatória, com programa e avaliação. Em 2006 a Sociedade Civil" da RTP2 noticiava. Agora, foi o Público e a SIC. Do Público: "Há quatro anos que o xadrez faz parte do currículo do ensino básico (no 1.º ciclo integra a componente da Matemática) e todos os quase 400 alunos da Escola 31 de Janeiro, do 2.º ao 9.º, têm obrigatoriamente de frequentar esta disciplina." A SIC "diz" que "o tabuleiro é uma espécie de tabuada. Os resultados a Matemática eram preocupantes. O Xadrez veio ajudar a melhorar a média dos exames." Caso de estudo? concerteza. Hajam opções e possibilidade de escolha, na Escola !

Refs: Imagem de Pedro Andersson/SIC; Pedro Andersson Jornalista da SIC; Isabel Leiria Jornalista Público.


quarta-feira, 24 de outubro de 2007

International Association of Educating Cities. Coimbra aderiu!

Boas noticias, bons sinais para o futuro. (http://w10.bcn.es/APPS/eduportal/pubPortadaAc.do)


"Educating cities started as a movement in 1990 based on the 1st International Congress of Educating Cities, held in Barcelona, when a group of cities represented by their local governments set for themselves the common goal of working together on projects and activities for improving the quality of life of their inhabitants on the basis of their active involvement in the use and evolution of the city itself and according to the aproved Educating Cities Charter. Some years later, in 1994, the movement was formalised as the International Association of Educating Cities at its 3rd Congress in Bologna."

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Estudar em Coimbra (publicado no Diário de Coimbra, em 11.10.2007)

Estudar em Coimbra, a meu ver, poderia ser um projecto conjunto da Universidade de Coimbra (UC) e do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) com o objectivo de incrementar a internacionalização e a atractibilidade desta região. Uma cooperação institucional, deste género, assentaria num contrato, entre os parceiros, com claros objectivos de incrementação das relações de cooperação, de integração de instituições de ensino de forma a que a utilização dos recursos existentes seja efectuada de forma eficiente, promovendo o desenvolvimento da Região de Coimbra como uma proeminente região internacional do conhecimento.
A plataforma de cooperação poder-se-ia centrar nos seguintes eixos estratégicos:
- Cooperação Educacional: as instituições de ensino superior (IES) aprofundariam a cooperação educativa, limando, gradualmente, as sobreposições e promovendo acordos para a distribuição do trabalho, numa base de racionalização dos recursos;
- Internacionalização: as IES comprometer-se-iam a incrementar o desenvolvimento de serviços para estudantes estrangeiros, criando condições adequadas à sua estadia na Região de Coimbra; promovendo a mobilidade de estudantes e investigadores, assim como o desenvolvimento de estudos (cursos) comuns em inglês;
- Investigação e Desenvolvimento: as IES cooperariam e articulariam projectos de investigação e desenvolvimento;
- Desenvolvimento de Serviços: as IES organizariam serviços comuns de suporte, com especial incidência para os serviços de apoio aos alunos, bibliotecas, centros de documentação e informação, serviços de informação e facilidades tecnológicas, materializado no portal Estudar em Coimbra a totalidade dos diversos eServices oferecidos;
- Rede Regional de Educação na Região de Coimbra: a necessidade da criação de uma perspectiva regional, criaria as condições para as IES implementarem uma Rede Regional de Educação com outras instituições de ensino e organizações da comunidade (poder local, empresas, instituições públicas, organizações empresarias, sindicatos, etc), de forma a promover actividades de formação, educação, investigação e desenvolvimento na Região de Coimbra, assim como o desenvolvimento regional da componente de inovação e empreendedorismo.
Há muito que outras comunidades desenvolvem projectos de sucesso com base na cooperação regional, atingindo níveis que permitem a oferta de estudos transversais por parte de várias instituições universitárias e politécnicas. É o caso do projecto UniPoli Tampere, na (incontornável) Finlândia, remontando a 2002 a data de início do primeiro acordo de estratégia regional. A região de Tampere engloba 28 concelhos, com cerca de 470000 habitantes, e possui quatro IES: duas universitárias e duas politécnicas (denominadas por universidade de ciências aplicadas) que formam a Regional Higher Education Network in Tampere Region (http://www.uta.fi/sitr):Tampere University, Tampere University of Technology, Tampere Polytechnic – University of Applied Sciences and Pirkanmaa Polytechnic – University of Applied Sciences. É importante levar em conta que, praticamente todos, os politécnicos da Finlândia são dependentes das autoridades locais, são financiados pelo governo central e, também, pelas autoridades locais ou consórcios municipais.
Registe-se que na região de Tampere nasceu a tão conhecida Nokia, na pequena cidade de Nokia, a qual dista cerca de 15 Km da cidade de Tampere Hoje, na região de Tampere, estudam cerca de 37000 alunos do ensino superior, tendo, anualmente, mais de 1000 alunos estrangeiros e mais de 1200 mobilidades de estudantes Erasmus. Na cidade de Tampere a empresa Nokia onde possui um importante centro de investigação e uma grande base de negócios. A propósito, a Nokia Siemens está a instalar dois centros de desenvolvimento em Aveiro e em Lisboa. Em Aveiro, este pólo de inovação está a “arrastar” o interesse de outras empresas: Siemens, Galp, Martinfer, Limoges… . Pois é !