terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Histórico: parabéns à Universidade do Porto

Do site da UP:

A Assembleia Estatutária da U.Porto aprovou, por 17 votos a favor e 2 votos contra, a transformação da Universidade em fundação pública com regime de direito privado. Na mesma reunião, a Assembleia Estatutária aprovou ainda, por unanimidade, a versão final dos novos estatutos da Universidade do Porto.

A Assembleia Estatutária decidiu aprovar a adopção do modelo fundacional pela Universidade do Porto por considerar estarem satisfeitas as condições colocadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior no documento aprovado por aquele órgão na reunião de 9 de Janeiro de 2008, incluindo os princípios para a elaboração de um contrato programa com o MCTES para:
a) reforço das infra-estruturas e equipamentos, científicos e de ensino;
b) reforço de meios humanos qualificados;
c) medidas específicas de apoio aos estudantes.

A Assembleia Estatutária da U.Porto é composta pelo Reitor, 12 representantes eleitos da comunidade docente (professores e investigadores de carreira e outros docentes e investigadores com o grau de doutor em regime de tempo integral), três representantes eleitos dos estudantes e cinco personalidades externas de reconhecido mérito público e relevância para a instituição.



terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Alunos Maiores de 23: um fenómeno

No Público on-line começa assim: "É um dos fenómenos em alta em Portugal, embora esteja ainda por determinar se deste “boom” estatístico resultará uma história de sucesso: entre 2004 e 2007, o número de estudantes adultos que se inscreveu no 1.º ano do ensino superior registou um aumento superior a 2000 por cento. De 551 no ano lectivo de 2004-2005 passou-se para 11.773 em 2007-2008." Já efectuei vários posts, neste blog, sobre este assunto, inclusive de carácter reflexivo: "Maiores de 23: a Revolução de Veludo do Ministro Mariano Gago ?".

Recuperar a economia

Como a economia não é uma ciência exacta, vale a pena ler o prémio nobel da economia - PAUL KRUGMAN, num interessante artigo no El País.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Progressão sem mérito

Um estatuto para recompensar ou para incentivar? um título promissor do artigo de Rui Antunes, no Público, mas com conteúdo "popularucho" à procura de apoiantes para a sua candidatura à presidência do Instituto Politécnico de Coimbra. Isso mesmo. Conheçendo o autor, o seu percurso e o contexto onde se movimenta é fácil perceber as suas intenções. Está a tentar cativar as "bases", ie os que não podem ascender. Por outro lado, numa outra perspectiva, não contesta a existência de cotas. Nivela tudo pela "base", por isso está a "passar" todos os docentes para a categoria de professor adjunto (na Escola Superior de Educação de Coimbra)., com vantagem de aquirirem a qualidade de votantes. Não esclarece o que entende por mérito. Será de cariz científico? pedagógico? deverá ser, pois, a centralidade do seu artigo é o acesso à categoria com funções de coordenação científica e pedagógica. Ora, como está na categoria de professor adjunto e pretende ascender à de professor coordenador, mas "indo" pelo "caminho" do mérito (científico e pedagógico) o seu curriculo não o ajudar, então, "criou" uma saída? ao seu estilo. Como de 1996 até hoje tem, sistemáticamente, ocupado lugares de gestão (com um interrupção de 3 anos), então, também os "cargos de gestão, desempenhados por eleição, poderiam dar acesso a este tipo de avaliação e progressão salarial" servirão para progredir por mérito. Estamos conversados.