Um estatuto para recompensar ou para incentivar? um título promissor do artigo de Rui Antunes, no Público, mas com conteúdo "popularucho" à procura de apoiantes para a sua candidatura à presidência do Instituto Politécnico de Coimbra. Isso mesmo. Conheçendo o autor, o seu percurso e o contexto onde se movimenta é fácil perceber as suas intenções. Está a tentar cativar as "bases", ie os que não podem ascender. Por outro lado, numa outra perspectiva, não contesta a existência de cotas. Nivela tudo pela "base", por isso está a "passar" todos os docentes para a categoria de professor adjunto (na Escola Superior de Educação de Coimbra)., com vantagem de aquirirem a qualidade de votantes. Não esclarece o que entende por mérito. Será de cariz científico? pedagógico? deverá ser, pois, a centralidade do seu artigo é o acesso à categoria com funções de coordenação científica e pedagógica. Ora, como está na categoria de professor adjunto e pretende ascender à de professor coordenador, mas "indo" pelo "caminho" do mérito (científico e pedagógico) o seu curriculo não o ajudar, então, "criou" uma saída? ao seu estilo. Como de 1996 até hoje tem, sistemáticamente, ocupado lugares de gestão (com um interrupção de 3 anos), então, também os "cargos de gestão, desempenhados por eleição, poderiam dar acesso a este tipo de avaliação e progressão salarial" servirão para progredir por mérito. Estamos conversados.
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