Quando estive Presidente do Conselho Directivo da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra (ESEC) lidei com centenas de alunos com bolsas de estudo, encontrei casos altamente problemáticos, nos limites. Internamente, na ESEC, encontrámos soluções, envolvendo os alunos em actividades remuneradas (salas de informática, estudos, biblioteca, etc), num projecto chamado ESEC Suporte. Foram apoiados centenas de alunos. Paralelamente, destaco a introdução do pagamento de propinas em oito (8) prestações, o que foi uma inovação ao nível do sector público. No âmbito do IPC, os serviços Sociais mantiveram, sempre, as bolsas em dia, amortecendo os atrasos do Ministério através de pagamentos com verbas internas. Por tudo isto, é lamentável que no Público de hoje as alunas na foto sejam da ESEC, não havendo declarações dos responsáveis do IPC e que há instituições com capacidade de influenciar o poder central: As Universidades de Lisboa e Porto "garantem ter recebido as verbas necessárias para pagar as bolsas a horas".
Mal de quem precisa e vive num inferno. Os outros, os responsáveis pela gestão, que recebem ordenado certo ao fim do mês, conseguem conviver "bem" com estas situações. Inadmissível!
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