Escrevia J. Cadima Ribeiro no seu Universidade alternativa:«Construída como o foi a lei, havia o risco de “a montanha parir um rato”. Pois bem, a um mês do final do prazo que a lei conferia às IES para adequarem os seus estatutos ao novo enquadramento legal, não creio arriscar muito com a afirmação de que as piores expectativas estão em vias de ser confirmadas.» Acrescento, ainda há pior: com a ameaça de fome e outras nuvens cinzentas, a precariedade dos docentes aumentou, assim como a postura prepotente de, alguns, dirigentes no activo. Mais ainda, os alunos começam a revoltar-se com os resultados práticos de Bolonha, ainda por cima vão sentido, cada vez mais, o peso das propinas. Desmobilizam dos orgãos, escrevem em blogs e listas de email o seu descontentamento. As posturas prepotentes, que não promoveram um debate alargado dos novos estatutos, não conseguem esconder certos tiques: fecham os canais de comunicação aos alunos, desvalorizam o seu descontentamento e ignoram sinais resultantes dos números do desemprego de licenciados. Que fazem, muitos dirigentes, para contrariar o abandono e o estado de desmotivação de muitos alunos, especialmente dos sectores mais castigados? Nada. Vão continuar a enganá-los? Vão, fechando-se, prepotentemente , no poder.
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