Acabo de ler um excelente artigo do Professor Daniel Sampaio, na Pública, sobre o prémio que Ministério da Educação (ME) entregou - 500 euros - ao melhor aluno de cada estabelecimento de ensino, de onde destaco: "Ao distribuir cheques de 500 euros, o Governo premeia o "produto", em vez de incentivar a pessoa. Estimula uma competição onde as regras não são iguais à partida. Gratifica o número do "resultado", sem olhar para o percurso. Em derradeira análise, elogia quem parece cortar a meta em primeiro lugar, sem olhar para os meios de que se serviu o "vencedor", nem para as vicissitudes do percurso dos "vencidos." A seguir, na SIC, acabei de ouvir que as "Famílias portuguesas gastam pelo menos 118 euros por mês em explicações para que os seus filhos recuperem de maus resultados ou simplesmente consigam as notas exigidas para entrar num curso superior.", segundo um estudo da Universidade de Aveiro (ver no Público on-line). Presumo que são 118€/mês vezes doze, ou seja 1416€ por ano. Ora, para o ano, que é de grande carga eleitoral, o prémio terá de cobrir o diferencial, só assim a familia será totalmente ressarcida do investimento efectuado. Sem comentários!
domingo, 21 de setembro de 2008
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